Hoje, 24 de março de 2023, foi dia de SECULT PE de ANDADA, estratégia criada pelo secretário de Cultura de Pernambuco, Silvério Pessoa, para escultar grupos e agentes culturais, principalmente, das periferias e cidades do interior. O secretário chegou cedo ao Museu Olimpio Bonald de Bacamarte, no Cabo de Santo Agostinho, acompanhado de comitiva de assessores e, após assistir a mediação das mostras feita pelo Marechal de Bacamarte Ivan Marinho, desde a origem do folguedo até sua organização política, representada pela Federação dos Bacamarteiros de Pernambuco, a FEBAPE, sentou para fazer a escuta das diretorias da Sociedade dos Bacamarteiros do Cabo - SOBAC - e FEBAPE. Silvério e assessores ouviram também produtores do Inventário do Bacamarte que se executa com verbas do FUNCULTURA.
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Entre as pautas debatidas na reunião prevaleceu a da legislação do folguedo, visto que tramita na Casa Civil de Pernambuco uma proposta de Projeto de Lei organizada por um Grupo de Trabalho coordenado pela Gerência de Patrimônio da FUNDARPE no final da gestão anterior, que deveria ter sido encaminhado para a Assembleia Legislativa. Além disto, discute-se no executivo federal, numa comissão coordenada pelo pernambucano Tadeu Alencar, a nova regulamentação sobre armas no Brasil, onde os bacamarteiros reivindicam a participação de um representante para defender os interesses da manifestação, sobretudo neste momento em que a justiça pernambucana sentencia com pena de prisão um brincante bacamarteiro da Associação de Afogados da Ingazeira.
Silvério Pessoa se mostrou encantado com a história do bacamartismo pernambucano e expos as iniciativas para retomada da regularidade do FUNCULTURA, a plataforma do Mapa de Museus, e comprometeu-se em estudar com sua equipe, formas de fomentar os festejos bacamarteiros, bem como interferir no processo de regulamentação a nível de estado.
Como sempre, o encontro com bacamarteiros encerrou com muita alegria, com todos cantando Tiro de Bacamarte, composição de Maciel Melo e Ivan Marinho que homenageia os brincantes do ribombo, como chamava Olimpio Bonald.
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